Casal da Virgínia vence batalha para realizar estudo bíblico no centro de aposentadoria   Um casal da Virgínia que foi ameaçado de despejo de sua casa de repouso se continuasse a realizar reuniões de estudo da Bíblia ganhou o direito de ter aulas novamente.  Kenneth e Liv Hauge chegaram recentemente a um acordo com os Evergreens em Smith Run, em Fredericksburg, permitindo que continuassem dando aulas bíblicas e exibições de filmes na sala da comunidade. O First Liberty Institute, um escritório de advocacia conservador que representava os Hauges, anunciou o acordo em sua conta do Twitter na quarta-feira. "BREAKING: 2020 acabou de começar e estamos comemorando uma VITÓRIA que reivindica o direito de adorar em sua própria casa", eles twittaram. “A equipe jurídica da FLI chegou a um acordo para Ken e Liv Hauge que permitiam que seu grupo se reunisse para o primeiro estudo bíblico desde que foi proibido de se reunir em 2018.” Kenneth Hauge disse ao Fox 5 DC em uma entrevista na semana passada que ele acreditava que era "apenas um grande alívio ter isso atrás de nós e ser capaz de avançar". Em julho de 2018, a Community Realty Company, empresa controladora da Evergreens, enviou um aviso aos Hauges dizendo que eles deveriam parar de realizar seus estudos bíblicos na sala comunitária do centro de vida mais avançada ou enfrentar despejos.  De acordo com o aviso, o estudo semanal da Bíblia "causou e continua a causar distúrbios graves e substanciais com outros moradores da comunidade". "O senhorio recebeu uma série de reclamações nos últimos meses sobre sua conduta na comunidade", dizia o aviso em parte . "O senhorio também aprendeu que você mostra filmes religiosos nas noites de domingo, seguidos de uma discussão em grupo sobre o filme religioso. Essa atividade resultou em queixas do proprietário semelhantes às relacionadas à aula de estudo da Bíblia." O proprietário disse no comunicado que a empresa residencial não estava ameaçando o casal com despejo por causa de suas crenças cristãs, nem estava "solicitando que você deixasse de praticar sua religião". Em maio passado, o casal entrou com uma ação contra a Evergreens e a CRC, argumentando que a administração havia discriminado eles e outras pessoas com base na religião. Além da proibição do estudo da Bíblia, o processo também alegou que os Evergreens estavam proibindo a oração antes das refeições e se recusando a permitir que a chamassem de "estudo da Bíblia", mas sim de "resenha". Lea Patterson, advogada associada da First Liberty, disse  em comunicado ao The Christian Post no ano passado que "a hostilidade a residentes religiosos viola a lei federal e prejudica a longa história de liberdade religiosa da Virgínia". "Estamos pedindo ao tribunal que responsabilize a empresa de administração por violar o direito dos Hauges de exercer sua fé em casa e garantir que nenhum outro residente sofra com o que os Hauges suportaram", disse Patterson na época. Fonte: The Cristian Post