A indicada ao cargo de procuradora-geral, Pam Bondi, garante aos senadores que se opõe à "transformação em arma" do Departamento de Justiça contra ativistas pró-vida A ex-procuradora-geral da Flórida, Pam Bondi, indicada pelo presidente eleito Donald Trump para procuradora-geral dos EUA, garantiu aos senadores que não terá como alvo ativistas pró-vida se for confirmada, em meio a acusações de que o governo Biden se envolveu regularmente em tais práticas. Durante sua audiência de confirmação do Comitê Judiciário do Senado na quarta-feira, o senador Josh Hawley, republicano do Missouri, perguntou a Bondi sobre o suposto ataque a ativistas pró-vida pelo governo Biden. Hawley falou sobre a “militarização” do Departamento de Justiça dos EUA, alegando que o governo Biden “realizou um ataque e uma campanha sem precedentes contra pessoas de fé”. Parte inferior do formulário Hawley fez referência à Lei de Liberdade de Acesso às Entradas de Clínicas, uma polêmica lei federal aprovada em 1994 que é frequentemente usada para processar ativistas pró-vida que protestam em clínicas de aborto. “Eles usaram a legislação, uma lei conhecida como FACE Act, para processar pelo menos 53 diferentes manifestantes pró-vida”, disse Hawley. “Vocês vão parar com o tratamento desigual de americanos com base na fé religiosa?” “Sim, senador”, ela respondeu. Hawley também citou a prisão do ativista pró-vida católico Mark Houck por causa de um confronto com um voluntário de uma clínica de aborto na mesma rua de uma clínica de aborto na Filadélfia. Houck foi posteriormente  absolvido por um júri federal  em janeiro de 2023.   “Você vai acabar com esse tipo de intimidação deliberada dos bons cidadãos americanos com base em suas crenças religiosas?”, perguntou o senador. “Sim, senador”, respondeu Bondi. No início da audiência, a senadora Amy Klobuchar, democrata de Minnesota, perguntou a Bondi se ela continuaria a aplicar a Lei FACE caso fosse confirmada como procuradora-geral. Bondi respondeu que aplicaria o ato, acrescentando que “o FACE Act não apenas protege clínicas de aborto, mas também protege centros de gravidez e pessoas que procuram aconselhamento. A lei deve ser aplicada de forma imparcial.” Além disso, embora Bondi tenha dito que se identifica como pró-vida, ela prometeu que seus “sentimentos pessoais não influenciariam” suas ações em litígios relacionados às leis de aborto. Em novembro passado, Trump anunciou que nomearia Bondi, que estava servindo como procurador-geral da Flórida, para chefiar o Departamento de Justiça em seu segundo governo. "Pam foi promotora por quase 20 anos, onde foi muito dura com criminosos violentos e tornou as ruas seguras para as famílias da Flórida", afirmou Trump na época. "Então, como a primeira procuradora-geral da Flórida, ela trabalhou para impedir o tráfico de drogas mortais e reduzir a tragédia das mortes por overdose de fentanil, que destruíram muitas famílias em nosso país." Trump já havia nomeado Bondi para um cargo na Comissão Federal de Abuso de Opioides e Drogas em seu primeiro governo, com Trump dizendo que ela salvou vidas nessa função. Críticos do Departamento de Justiça de Biden acusaram o órgão federal de ter visado injustamente cristãos conservadores em geral e ativistas pró-vida em particular. Em fevereiro de 2023, a Câmara dos Representantes controlada pelos republicanos realizou uma  audiência de subcomissão  centrada na suposta "militarização" da polícia federal.  Alguns pediram que Trump perdoasse oficialmente vários ativistas pró-vida que foram recentemente condenados à prisão por bloquearem ilegalmente as entradas de clínicas de aborto quando ele assumir o cargo. Siga Michael Gryboski no Twitter ou Facebook   Fonte: The Cristian Post