06/22/2022
06:01:26 AM
Ataques
em série deixam cristãos mortos no Egito
Um dos agressores alegou incapacidade por
doença mental após o
Governo egípcio organiza “audiências de reconciliação” que
beneficiam os agressores, não as vítimas
Cristãos
egípcios ficaram abalados por uma série de incidentes envolvendo esfaqueamentos
que mataram ao menos três homens nos últimos meses. Em 8 de junho, Cyril
Megali, cristão de uma vila em Sohag, no Alto Egito, morreu no hospital por
causa das feridas causadas em um dos ataques.
Megali trabalhava no Kuwait e estava visitando a família no Egito quando
Abdullah Hosni o empurrou da motocicleta e o atacou com um facão. Megali foi
levado ao hospital com feridas graves e não resistiu. Hosni admitiu o
assassinato e foi preso. No entanto, Hosni alegou ter uma doença mental e que a
família tinha um atestado médico para confirmar isso.
O ministro do Interior contou ao portal de notícias Coptic Solidarity que
não entende como Hosni poderia ter uma doença mental grave se trabalhava em um
cargo de grande responsabilidade na Líbia. Sobretudo porque essa doença só
foi citada depois do assassinato.
Ataques em série
Não
foi a primeira vez que Hosni atacou cristãos. Dois anos atrás, depois de atacar
um cristão, ele foi sentenciado a um ano de prisão, mas foi liberado depois de
uma “audiência de reconciliação”.
Em maio, o cristão Rani Ra’fat foi morto na entrada do trabalho. Faisal Absul
Nasser postou um vídeo no Tik Tok falando sobre esse assassinato: "Estou
contente por tê-lo matado em nome de Alá”. Tawfig é outro extremista acusado de
esfaquear líderes cristãos enquanto eles andavam na orla da praia, em
Alexandria.
No Egito, incidentes envolvendo violência
sectária são encaminhados para “audiências de reconciliação” pelas
autoridades locais. No entanto, essas sessões geralmente deixam as minorias
cristãs desamparadas enquanto beneficiam extremistas islâmicos que continuam
livres.
Fonte: Portas Abertas
Compartilhe