01/08/2025
06:45:20 AM
Cristãos pressionados a renunciar à fé em Bangladesh
A perseguição às mulheres Hamila e Kulsum atingiu toda a
família
Kulsum* e Hamila* são duas mulheres cristãs do Norte
de Bangladesh que
conhecem a dura realidade da perseguição de perto. Elas participam do projeto
de discipulado para mulheres na região para saber como lidar com a pressão para
renunciar a Jesus. A perseguição não
afeta apenas as mulheres, mas também suas famílias e mostra o quanto a
liberdade de expressar a fé em Jesus é uma realidade distante no Norte do
país.
Ameaça de morte
Kulsum tem 42 anos. Desde a agitação
política em agosto de 2024, o marido dela está sendo ameaçado de morte por
líderes islâmicos e políticos locais, por isso, precisou fugir. Kulsum e as
duas filhas pequenas ficaram em casa, com medo. Os líderes locais afirmaram que
se as meninas não deixarem Jesus, não podem voltar para a escola.
“Estamos lutando muito. Não tenho onde compartilhar nossos problemas. Não sei
como vamos sobreviver, já que meu marido não pode trabalhar para sustentar
nossa família. Não temos segurança. Não podemos nem sair de casa. As pessoas
nos ameaçam
e insultam minhas filhas. Por favor, orem por nossa família”, ela
pede.
Mas Kulsum também compartilhou corajosamente: “Eles ameaçam que, se não
renunciarmos à nossa fé, eles vão nos matar. Mas eu disse a eles: ‘Se
necessário, você pode me matar, mas eu não renunciarei a Cristo!’.”
Escondidos por causa da fé
Hamila, de 38 anos, teve que enviar o filho de 16 anos para um abrigo em
Daca, capital do país, enquanto ela e o marido fugiram para um vilarejo vizinho
devido a ameaças constantes.
Agora, eles dependem completamente de seus parentes para comida, abrigo e
outras necessidades. “Não gosto de depender dos outros. Mas agora não temos
escolha a não ser contar com os familiares. Não temos para onde ir”, afirma a
cristã.
Para Hamila, parece que a vida diária parou. Ela não pode ir para casa para
verificar se ainda está tudo bem ou se algo foi roubado. Faz meses
desde que se esconderam e ainda não há certeza de quando poderão
voltar e retomar sua vida normal. A frustração cresce e eles estão começando a
perder a esperança de voltar à normalidade. “Não esperava ter que me
esconder por causa da fé em Jesus. Nunca imaginei que esse tipo de situação
aconteceria na minha vida. Antes disso, eu tinha uma casa e todas as
necessidades, mas agora não tenho nada. Estou completamente dependente dos
outros”, disse Hamila.
Apesar de suas dificuldades e desafios, Hamila ainda está forte na fé em Jesus
e está comprometida a segui-lo. “Não
renunciarei à minha fé. Sei que, se renunciar à minha fé, então, os
muçulmanos me receberão de volta e poderei voltar para casa livremente. Mas não
quero a simpatia daqueles que perpetraram essa violência. Estou orando para que
Deus abra um caminho para minha família”, ela disse.
Um parceiro local da Portas Abertas está
acompanhando as famílias e orando por elas, além de fornecer suporte
emergencial. Elas precisam de uma solução permanente para que possam praticar
sua fé livremente em sua casa e igreja.
*Nomes alterados por segurança.
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Pedidos de oração
Ore
pela proteção e pelo sustento de Kulsum e Hamila e de suas famílias.
Interceda
pelo marido de Kulsum e pelo filho de Hamila, que ainda estão escondidos
por causa das ameaças.
Clame
por paz e coragem para cristãos perseguidos em Bangladesh pressionados por
amor a Jesus.
Fonte: The Cristian Post
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